segunda-feira, 24 de junho de 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE EDUCAÇÃO – CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
MESTRADO PROFISSIONAL – GESTÃO EM ORGANIZAÇÕES APRENDENTES
DISCIPLINA: GESTÃO DO CONHECIMENTO E MODELAGEM DA INFORMAÇÃO
PROFESSORA: DRA. MARIA GORETE QUEIROGA DE FIGUEIREDO

RESENHA

Por Nadja Pessoa do Amarante
Mestranda do MPGOA da UFPB
nadjapessoa21@gmail.com


01.    IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
1.1.  Título da Obra: Gestão do conhecimento uma revisão crítica orientada pela abordagem da criação do conhecimento
1.2.Nome do Autor: SILVA, Sergio Luis da.
1.3.  Dados de Publicação: Ci. Inf., Brasília, Ago 2004, vol.33, nº 2, pp.143-151. ISSN 0100-1965.
1.4.  Artigo disponível em: UFSCar - Departamento de Ciências da Informação. http://www.dci.ufscar.br/documentos/trabalhos-docentes. Acessado em 23 de junho de 2013.

02.    APRESENTAÇÃO DA OBRA
Neste artigo, Silva propõe as bases para “uma bem-sucedida sistematização da gestão do conhecimento” nas organizações, que segundo ele, é caracterizada por uma gestão organizacional que possibilite as pessoas criar, acessar, compartilhar e renovar os conhecimentos, tanto os que se encontram em suas mentes (conhecimento tácito) quanto os que se encontram disponíveis em registros diversos (conhecimento explícito), a partir do suporte das Tecnologias de Informação. Por acreditar que “uma efetiva criação e trabalho com o conhecimento apenas ocorre em um ambiente em que existe uma contínua conversão entre os dois formatos do conhecimento”, o autor enfatiza em seu artigo as formas de conversões do conhecimento, quais sejam: “socialização (tácito de um indivíduo para outro), externalização (explicitando partes do conhecimento tácito), combinação (conhecimento explícito de um indivíduo para o grupo) e internalização (captando no formato tácito o conhecimento explícito do grupo)” e os diferentes usos da TI como suporte a esse processo. (SILVA 2004, P.144)
As palavras-chave do artigo são: Gestão do conhecimento; Conhecimento tácito; Conhecimento explícito; Conversões do conhecimento.

03.    DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA
Em sua obra de nove páginas, o autor explana o tema a partir da seguinte estrutura, ou linha de raciocínio: Resumo (SILVA 2004, p. 143); Introdução (SILVA 2004, pp. 143 a 144); Parâmetros para a inserção da gestão do conhecimento na empresa (SILVA 2004, p. 144); Diferenciação do conhecimento em relação a dados e informações (SILVA 2004, pp. 144 e 145). Criação do conhecimento - formatos e conversões: Socialização; Externalização; Combinação; Internalização (SILVA 2004, pp. 145 a 146); Facilitadores do trabalho com o formato tácito do conhecimento (SILVA 2004, pp. 146 e 147); Facilitadores do trabalho com o formato explícito do conhecimento (SILVA 2004, p. 147); Aplicações da tecnologia da informação na gestão do conhecimento: As tecnologias da informação pioneiras no trabalho com o conhecimento; A evolução no trabalho com o conhecimento através dos recursos da internet; Perspectivas recentes e síntese do uso da tecnologia da informação para a gestão do conhecimento (SILVA 2004, pp. 147 a 150); Considerações finais (SILVA 2004, p. 150); Referências (SILVA 2004, pp. 150 a 151).

04.    DESCRIÇÃO DO CONTEÚDO
Aqui apresento uma síntese do conteúdo, a partir dos aspectos considerados mais relevantes sob uma ótica pessoal de compreensão e interpretação, seguindo a estrutura de construção do artigo adotada pelo autor.
Introdução   
SILVA faz uma retrospectiva da importância e do papel do conhecimento nas atividades organizacionais, partindo da aprendizagem prática que ocorria por meio da transferência de conhecimentos entre mestres e aprendizes nas oficinas de produção artesanal anteriores ao advento da revolução industrial, até a implantação da Gestão do Conhecimento nos anos 90. Seguindo a orientação de Quinn et all (1997), o autor considera que,  “a implantação coordenada da Gestão do Conhecimento (GC) cria uma vantagem competitiva sustentável e de difícil imitação, pois está enraizada nas pessoas que trabalham na empresa, e não em recursos físicos, que são facilmente imitáveis pelos concorrentes” (QUINN et all apud SILVA 2004, p. 143).
Num esforço de aprofundar as discussões sobre GC abordadas em artigo anterior (SILVA, 2002), o autor amplia e aprofunda os aspectos relacionados ao lado operacional da gestão do conhecimento, centrando-se mais especificamente, nos seus formatos e processos de conversão, adotados em modelos de gestão para troca de conhecimentos nas organizações.
Parâmetros para a inserção da gestão do conhecimento na empresa.
Segundo o autor, as organizações que quiserem trabalhar com o conhecimento de forma coesa e integrada aos seus processos de negócios, deverão compreender e adotarem diretrizes e recomendações, sobretudo as que dizem respeito à mensuração estratégica da aprendizagem e do conhecimento. Nesse sentido, Silva destaca duas propostas: (1) a proposta do capital intelectual, de Edvinsson & Malone (1998) como “a principal tentativa de avaliar de avaliar os recursos não-tangíveis da empresa, envolvendo marcas e patentes, valores respeitados pela sociedade e também o conhecimento e a capacidade de aprendizado que as pessoas de uma empresa potencialmente possuem” e, (2) a do balanced scorecard, de Kaplan & Norton (1997), na medida em que se preocuparam  com medições da capacidade de aprendizagem da empresa, em correlação com seus esforços estratégicos (SILVA 2004, p. 144).
Com foco nessas abordagens, o autor categoriza e exemplifica os principais parâmetros ou indicadores que deverão ser adotados por uma organização que deseje implementar uma GC de alto desempenho, a saber: (1) parâmetros organizacionais (por exemplo, disseminação do trabalho em times.); (2) parâmetros de recursos humanos (por exemplo, programas de treinamento e formação de pessoas); e (3) parâmetros de sistemas de informação (por exemplo, a existência e disseminação da intranet/internet) (SILVA 2004, p. 144).
Diferenciação do conhecimento em relação a dados e informações
SILVA faz uma análise das discussões existentes em torno do conceito e diferenças entre dados, informação e conhecimento, por acreditar ser importante ao entendimento da GC, especialmente, da teoria da criação do conhecimento. A partir da revisão da literatura, o autor apresenta os seguintes conceitos: Dados: “São simples fatos que se tornam informação, se forem combinados em uma estrutura compreensível; os dados são pré-requisitos para a informação” (Tuomi 1999) – Informação: “Uma informação é convertida em conhecimento quando um indivíduo consegue ligá-la a outras informações, avaliando-a e entendendo seu significado no interior de um contexto específico. a informação é pré-requisito para o conhecimento (Tuomi 1999). (SILVA 2004, p. 144).
O autor também apresenta e conceitua os dois tipos de conhecimentos propostos por Nonaka & Takeuchi (1997), sendo eles: (1) Conhecimento tácito (subjetivo): “habilidades inerentes a uma pessoa; sistema de idéias, percepção e experiência; difícil de ser formalizado, transferido ou explicado a outra pessoa”; (1) Conhecimento explícito (objetivo): “conhecimento relativamente fácil de codificar, transferir e reutilizar; formalizado em textos, gráficos, tabelas, figuras, desenhos, esquemas, diagramas, etc., facilmente organizados em bases de dados e em publicações em geral, tanto em papel quanto em formato eletrônico”. (SILVA 2004, p. 145).
Criação do conhecimento: formatos e conversões
Seguindo o entendimento de Nonaka & Takeuchi (1997), Silva destaca que um trabalho efetivo relacionado à criação do conhecimento somente é possível em um ambiente em que possa ocorrer a contínua conversão entre o conhecimento tácito e o explícito. Para Nonaka & Takeuchi (1997) existem quatro modos de conversão, que Silva apresenta como sendo: (1) Socialização: Conversão de parte do conhecimento tácito de uma pessoa no conhecimento tácito de outra pessoa” (normalmente ocorre por meio do diálogo e comunicação “face a face”); (2) Externalização: Conversão de parte do conhecimento tácito do indivíduo em algum tipo de conhecimento explícito (ocorre por meio do registro do conhecimento de uma pessoa feito por ela mesma, por meio de planilhas, textos, imagens, figuras, regras, manuais, etc.); (3) Combinação: Conversão de algum tipo de conhecimento explícito gerado por um indivíduo para agregá-lo ao conhecimento explícito da organização(costuma ocorrer por meio do agrupamento dos registros de conhecimentos, tais como sumarização e classificação). (4) Internalização: “Conversão de partes do conhecimento explícito da organização em conhecimento tácito do indivíduo” (acontece por meio de aprendizado pessoal a partir da consulta dos registros de conhecimentos, a exemplo da leitura, vivências e práticas, estudo individual de documentos, etc.) (SILVA 2004, pp. 145 e 146).
Facilitadores do trabalho com o formato tácito do conhecimento
Com base em pesquisas e estudos realizados por diversos pesquisadores, entre eles Allen (1977), Mcdermott (1999), Gupta & Govindarajan (2000), Wenpin (2000) e Ghoshal & Nahapiet (1998), Silva destaca três facilitadores que otimizam os processos de conversão em que o conhecimento tácito está presente, sendo eles: (1) Redes de trabalho ou comunidades de prática (redes espontâneas e informais que ligam pessoas experientes e preparadas para atuar em grupo, de dentro e de fora da empresa, na busca de novas abordagens para problemas comuns, por meio da na troca de experiências): (2) Capacidade criativa e de inovação existente na empresa (fruto da presença de talentos individuais, da motivação fornecida pelo ambiente organizacional, para a proposição de idéias e soluções originais, e do estímulo ao compartilhamento de experiências individuais no ambiente de trabalho); e (3)  Capacidade de aprendizagem individual e organizacional (traduzida como sendo a habilidade das pessoas para “criar (externalizar), adquirir (internalizar) e disseminar (socializar) conhecimentos, assim como modificar comportamentos a partir da reflexão sobre estes conhecimentos” Garvin (1993). (SILVA 2004, pp.146 e 147).
Facilitadores do trabalho com o formato explícito do conhecimento
Aqui também, Silva apresenta três facilitadores do conhecimento explícito, sendo eles: (1) Construção da Memória Organizacional que contém o conhecimento explícito (lessons learned): registro objetivo das vivências, erros identificados e soluções adotadas (segundo Birchall & Smith (1998), o registro deve ser feito a partir de texto enxuto, redação impessoal, de fácil leitura e compreensão do que foi redigido); (2) Preocupação com as formas de melhor agrupar ou organizar os conhecimentos explícitos (combinação), de modo a que possam ser encontrados facilmente e reutilizados em outros contextos; e (3) Os recursos de Tecnologia da Informação (SILVA 2004, p.147).
Aplicações da tecnologia da informação na gestão do conhecimento.
Segundo Silva, as principais aplicações da TI no que diz respeito à otimização do processo de conversão dos conhecimentos são: facilitar que pessoas sejam encontradas (contatadas) visando à socialização de conhecimentos tácitos; contribuir com o tratamento e transmissão do conhecimento explícito (externalização: registro do conhecimento e internalização: agilizar o acesso ao conhecimento explícito); facilitar o trabalho em rede, podendo manter os conhecimentos descentralizados junto aos locais em que são mais gerados e/ou utilizados (Davenport et alii, 1998); melhorar o grau de interatividade do usuário com os registros de conhecimentos (por exemplo com as lessons learned) (Davenport & Prusak, 1998). (SILVA 2004, p.148).
Para Silva, as tecnologias de informação (TI), se classificam em duas linhas: (1) as tecnologias centradas no indivíduo (human-centric technologies), mais úteis para auxiliar na internalização do conhecimento explícito (p. ex.: sistemas interativos, hipertexto,  multimídia para a aprendizagem, ferramentas de groupware etc.), e (2)  as tecnologias centradas na máquina (machine-centric technologies), adequadas às tentativas de externalização do conhecimento tácito e na combinação dos conhecimentos explícitos (p. ex.: bases de dados, sistemas especialistas, ferramentas de suporte à decisão, agentes de busca na internet etc.). Esses sistemas desdobraram-se em inúmeras linhas de atuação, e dentre as apresentadas pelo autor destaco: criação do conhecimento a partir do cruzamento de dados e informações presentes em bases de dados (p.ex.: data mining, data warehousing); representação do conhecimento em sistemas especialistas e redes neurais que procuram automatizar a tomada de decisões (Speel & Aben, 1998; Milton et alii, 1999); melhoria da dinamicidade da representação do conhecimento explícito e das vivências registradas (lessons learned ou best/bad practices) (Liebowitz et alii, 1998; Vriens & Hendriks, 1999). (SILVA 2004, pp.148 e 149).
O autor também dá destaque à evolução no trabalho com o conhecimento através dos recursos da internet, ressaltando por orientação de (Dieng, 2000) que “dos anos 90 até os dias atuais, a evolução e a disseminação da internet (e intranets) têm concentrado as principais aplicações da TI para a gestão do conhecimento”. Como principais contribuições dos recursos da intranet/internet ressaltados pelo autor, temos: facilitar o diálogo e a interação (listas de discussão); aumentar o uso de metáforas, analogias e protótipos para clarear o que estava originalmente confuso e obscuro (gráficos); relacionar conceitos e organizar os repositórios de conhecimentos para melhor acesso e trabalho cognitivo (Hyperlinks); facilitar a integração do conhecimento organizacional pela capacidade de trabalhar com plataformas diferentes e padrões abertos (Scott, 1998); facilitar o acesso aos diferentes conhecimentos explícitos acumulados na empresa, com uso personalizado de acordo com as preferências e necessidades de cada pessoa (Maurer, 1998); permitir que se façam comentários ou que se criem grupos de discussão virtuais (groupware forum) sobre conhecimentos e outros assuntos, facilitando a externalização de experiências e opiniões, com o envolvimento de colaboradores, clientes, fornecedores, consultores (Bolisani & Scarso, 2000); suportar treinamento virtual das pessoas na empresa (baixo custo envolvido e rapidez em conectar várias pessoas em pontos remotos ou em diferentes fábricas da corporação); auxiliar na formação de portais com o objetivo de centralizar o acesso à intranet da empresa e a sites relacionados ou de interesse da empresa na internet (Koulopoulos & Reynolds, 1999). (SILVA 2004, pp.148 e 149).
No que diz respeito às perspectivas recentes em relação ao uso da tecnologia da informação para a gestão do conhecimento Silva destaca os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning), empregados pelas grandes empresas desde os anos 90, os quais se tornam ferramentas de impacto na GC à medida que tem como foco intermediar a ação de pessoas, aproximando quem domina determinados conhecimentos de quem os está necessitando. Outros sistemas de suporte a GC são os CRM (Customer Relationship Management) que tratam de informações sobre clientes (SILVA 2004, pp.149 e 150).
Considerações finais
O autor volta a enfatizar o objetivo da obra qual seja “contribui para tornar mais nítidos e aplicáveis os formatos e conversões do conhecimento, conceitos extremamente relevantes e ainda carentes de mais estudos para seu amplo entendimento e aplicação em modelos de gestão do conhecimento para diferentes tipos de organizações” (SILVA 2004, p.150).

05.    ANÁLISE CRÍTICA
Reputo o artigo como sendo de leitura agradável e didática, no entanto, não acrescenta muita coisa aos estudos anteriormente feitos sobre gestão do conhecimento. Outro aspecto a ser ressaltado é que a opção do autor por focar o lado operacional da criação do conhecimento a partir das aplicações da TI no processo de conversões do conhecimento, exige, necessariamente, que se tenha feito leitura prévia sobre conhecimento, gestão do conhecimento e sua integração com os processos e estratégias competitivas das organizações. Consciente disso, o autor sugere durante todo o decorrer deste artigo, a leitura de seu artigo anteriorInformação e competitividade: a contextualização da gestão do conhecimento nos processos organizacionais”, o que também, recomendo para uma para uma melhor compreensão da temática aqui abordada.


06.    IDENTIFICAÇÃO DO AUTOR
Sergio Luis da Silva possui graduação em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos (1991), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (1995) e doutorado em Engenharia Mecânica São Carlos pela Universidade de São Paulo (2002). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de São Carlos e membro de corpo editorial da Product (IGDP) É revisor dos seguintes periódicos: Ciência da Informação, Produto & Produção, Product (IGDP), Gestão e Produção (UFSCar), GEPROS (Gestão da Produção, Operações e Sistemas), Produção (São Paulo), Revista Produção Online, Revista Eletrônica Produção & Engenharia e do Brazilian Journal of Operations and Production Management. Tem experiência na área de Engenharia de Produção, com ênfase em Engenharia do Produto. Atuando principalmente nos seguintes temas: Gestão do conhecimento, Indústria automobilística brasileira, Desenvolvimento de Produto.
Email: sergiol@ufscar.br   Lattes: http://lattes.cnpq.br/4164265591178698
Informações disponíveis em http://www.dci.ufscar.br/departamento-de-ciencia-da-informacao/docentes. Acessado em 23 de junho de 2013.

Autores citados pelo pesquisador e destacados nesta resenha:
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BOLISANI, E.; SCARSO, E. Eletronic communication and knowledge transfer. International Journal of Technology Management, v. 20, n. 1-2, p. 116-133, 2000.
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
DIENG, I. R. Knowledge management and the internet. IEEE Intelligent Systems & Their Applications, v. 15, n. 3, p. 14-17, May/June, 2000.
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KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. A estratégia em ação: balanced scorecard. São Paulo: Campus, 1997.
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VRIENS, D.; HENDRIKS, P. Knowledge-based systems and knowledge management: friends or foes? Information & Management, v. 35, p. 113- 125, 1999.
WENPIN, T. Social capital, strategic relatedness and the formation of intraorganizational linkages. Strategic Management Journal, v. 21, n. 9, Sept. 2000.

João Pessoa, 24 de junho de 2013.

Nadja Pessoa do Amarante

Aluna do MPGOA – Turma 3